Playboy que arrastou idosa com carro de luxo disse que era só uma “brincadeira”.

By 19 de junho de 2019Brasil, Lute como uma garota

Sim, esse moço da foto, quis fazer apenas uma “brincadeira”, porque nos acostumamos que homens são sempre “garotos”, e estão sempre “brincando”.

O empresário William Wesley Lelis Vieira, que arrastou um vendedora de balões ao tentar fugir sem pagar, no último sábado (15), disse à Polícia Civil do Distrito Federal “que não percebeu que estava arrastando a idosa”. Em depoimento prestado nesta terça-feira (18), Vieira admitiu que estava dirigindo a Mercedes-Benz, avaliada em R$ 220 mil.

Ele afirmou que “só tinha R$ 25, por isso fechou o vidro”, disse o delegado Paulo Henrique de Almeida, que investiga o crime. A mulher que estava no banco do carona havia pegado três balões, que custariam R$ 30.

Ele disse que “fez uma brincadeira” ao fechar o vidro e arrancar o carro sem pagar pelos balões, afirmou o delegado.

Marina Izidoro de Morais machucou o rosto, as pernas e os braços, foi socorrida por pessoas que passavam pelo local e levada para o hospital.

A mulher que acompanhava William tem 28 anos e, segundo o delegado Paulo Henrique de Almeida, os dois são amigos. Vieira disse que eles estavam saindo de uma festa quando viram a vendedora e resolveram comprar os balões.

O empresário explicou que foi ele quem sugeriu à amiga que puxasse os balões. A mulher, que não teve o nome divulgado, também afirmou que “era uma brincadeira”.

De acordo com o que disseram à polícia, o casal pretendia “seguir por uns 100 metros com os balões”. Segundo a mulher, nenhum dos dois percebeu que a vendedora havia sido arrastada.

Segundo o responsável pela 12ª Delegacia de Polícia, a mulher que estava no carro com Willian Wesley Lelis Vieira responderia como co-autora.

Nesta terça, Almeida disse que “ainda é cedo para saber qual crime ele [o motorista] se encaixa”.
O carro de Vieira foi levado para a Delegacia de Polícia Especializada (DPE), para perícia e o casal liberado após prestar depoimento.

O advogado Leonaldo Correia de Brito, que defende o casal, informou que os clientes não se apresentaram antes porque estavam “apreensivos por conta da repercussão do caso”.

da redação com G1/DF

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