Você conhece a história e o significado da bandeira LGBTQ+?

By 21 de junho de 2019Fora do Armário

Há exatos 39 anos, em 25 de junho de 1978, era apresentada ao público a bandeira LGBTQ+ durante desfile do orgulho gay nos Estados Unidos. O responsável por criá-la foi o artista Gilbert Baker. Ele era militar, mas após ser dispensado com honras do exército, foi morar em São Francisco, na Califórnia, onde começou a se envolver mais com o movimento LGBTQ+, que, no início dos anos 70, estava começando a ser mais discutido. Por lá, ele apendeu sozinho a costurar e criou o design dessa bandeira toda coloridona, com as cores do arco-íris.

Sabendo dos seus talentos e envolvimento com a causa, o supervisor da cidade de São Francisco na época, Harvey Milk, pediu para que Baker criasse um ícone para a comunidade LGBTQ+, que até então não tinha uma simbologia oficial (vale lembrar que Milk foi o primeiro político assumidamente gay nos Estados Unidos a lutar pelos direitos do grupo). O artista, então, começou os trabalhos e se inspirou nos hippies, que enxergam o arco-íris como um símbolo da paz, e na canção Over the Rainbow, que diz que “além do arco-íris existe um lugar muito bom”, para criar o projeto, como conta a Revista Cult.

É por isso mesmo que a bandeira LGBTQ+ que todos conhecemos lembra o fenômeno natural, mas, na verdade, as cores são um pouquinho diferentes! No total, são 8 faixas e cada uma delas tem um significado especial – que a gente te conta logo abaixo:

Durante um tempo, chegaram a incluir, ainda, o preto, que era em homenagem às vítimas do HIV. Assim, a bandeira trazia também uma mensagem forte sobre toda a comunidade. Contudo, aos pouquinhos, ela foi voltando a ter apenas as cores inciais.

Apesar de a história ser bastante bonita, no entanto, infelizmente não teve um final muito feliz. Após o desfile do orgulho gay em 1978, Harvey Milk foi assassinado. O legado dele, no entanto, foi muito importante para o movimento LGBTQ+, assim como a bandeira criada por Bark, que faleceu recentemente, no dia 31 de março de 2017.

do site Capricho

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