Empreendedorismo feminino é um assunto que ganha cada vez mais atenção, graças ao seu potencial de promover transformações na sociedade e na economia de um país. Segundo a ONU Mulheres Brasil, nos últimos dois anos, as mulheres vêm consolidando um papel de protagonistas no universo do empreendedorismo brasileiro.
O assunto chama a atenção para a liderança feminina e amplia o espaço e visibilidade das mulheres, contribuindo para o rompimento de várias barreiras sociais.
Um estudo conduzido pelo SEBRAE em 2018 constatou ainda que as representantes do sexo feminino empreendem movidas principalmente pela necessidade de ter outra fonte de renda ou para adquirir a independência financeira. E procuram mais qualidade de vida e tempo com os filhos
Foram esses motivos que levaram Carolina Diniz, de 33 anos, a empreender logo após o nascimento de seu primeiro filho.
Movida por sua paixão por dar aulas de Inglês, Carolina Diniz decidiu começar seu próprio negócio mesmo tendo pouquíssimo dinheiro para investir. Carolina conta que começou com apenas R$600,00 e hoje, apenas 4 anos depois, suas empresas faturam mais de R$1.000.000,00 com escolas físicas e produtos digitais.
Um dos maiores desafios que as mulheres que decidem empreender enfrentam é se dividir entre a carreira e vida de mãe e esposa.
“Muitas vezes cheguei em casa e meus filhos já estavam dormindo e eu tinha que driblar a cara feia do meu marido que não entendia a situação, mas eu tinha a certeza de que estava no caminho certo seguindo a minha missão de levar o Inglês para o maior número de pessoas no mundo”, relata a empresária.
Propósito e paixão são duas palavras extremamente importantes para mulheres que decidem criar negócios próprios. A maioria quer sentir que sua iniciativa faz a diferença e tem um impacto positivo no mundo.
Mulheres têm iniciativa de empreender por necessidade e acabam desenvolvendo empresas solidárias e que cooperam para o desenvolvimento não só dela, mas de outras pessoas.
Da Exame