o vídeo com a fala foi retirado do youtube |
Patrícia Abravanel, a filha n° 4 do Sílvio Santos é das figuras mais intrigantes da TV aberta atualmente. Mas ela é intrigante num sentido adverso.
A Paty Abravanel faz parte do quadro de apresentadores do programa Jogo dos Pontinhos, transmitido pelo SBT. Eu não sei de que se trata o programa porquê nunca assisti, mas me parece que não tenho perdido muita coisa. No último domingo (1º), ao ser questionada pelo dono do SBT, e papai, se ela achava normal as mulheres dizerem que estão com dor de cabeça para não fazerem sexo com seus maridos, a nº 4 respondeu que a mulher deve transar, mesmo que sem vontade.
“Uma mulher não pode negar fogo pro marido, ou ele procura em outro lugar, então ela deve estar sempre disponível”. Paty ainda usou a Bíblia pra embasar sua fala. Sim, porque seguir os preceitos bíblicos servem para guiar absolutamente todas as ações e decisões das pessoas, incluindo não comer camarão, não fazer a barba, e não usar roupas de linho.
Não foi a primeira vez que a Barbie soltou suas pérolas machistas. Ela já disse que “A mulher tem que fingir, ficar quietinha, porque quem manda mesmo é o homem”, e já tentou diminuir publicamente suas colegas de “bancada”.
Assistindo os vídeos, é nítido o tom de deboche que ela usa ao falar tanta bobagem. Inclusive a moça tentou se desculpar pelo absurdo que falou, disse que foi só uma “brincadeira”. Patrícia nada mais é do que uma personagem rasa que usa abusa do senso comum. Ela tenta ser engraçada e polêmica, mas só consegue pagar mico.
E não, não é brincadeira afirmar que a esposa deve fazer sexo com o marido, na hora que ele quiser, mesmo que ela não queira. O nome disso é estupro marital.
Violências sexuais praticadas por cônjuge ou companheiro representam 13,15% dos crimes de estupro praticados no Brasil, segundo o Atlas da Violência de 2018. O estupro marital está previsto na Lei Maria da Penha, mas se já é complicado denunciar um crime de estupro, imaginem denunciar o próprio marido?
Fica a dica pra Patrícia: tente ser menos engraçada e mais politizada.
Taty Valéria