Primeira santa mulher e nordestina do Brasil, Irmã Dulce ganha Dia como homenagem

By 4 de setembro de 2019Lute como uma garota


Com a proximidade do Dia em que será proclamada oficialmente como santa pelo papa Francisco, no Vaticano, Irmã Dulce ganhou um Dia só pra ela no Estado da Bahia.

O governador Rui Costa sancionou o 13 de outubro como o Dia da Santa Irmã Dulce dos Pobres, no Estado da Bahia. A lei que Nº 14.119, que define a data, foi publicada na edição desta quarta-feira, 4, do Diário Oficial do Estado. A proposta de lei é de autoria do deputado Marquinhos Viana (PSB).

O Vaticano anunciou a canonização em maio deste ano, quando um segundo milagre atribuído à religiosa foi reconhecido por meio de decreto. Trata-se da cura de um paciente que estava cego.

Soteropolitana nascida em 1914, Maria Rita Lopes de Sousa Brito, conhecida como “Anjo Bom da Bahia”, se dedicou ao trabalho social nas ruas da capital baiana. Começou prestando assistência à comunidade favelada dos bairros de Alagados e de Itapagipe e depois fundou a União Operária São Francisco, primeiro movimento cristão operário de Salvador e o Círculo Operário da Bahia, que proporcionava atividades culturais e recreativas, além de uma escola de ofício.

Em 1949, acolheu no galinheiro situado ao lado do Convento Santo Antônio cerca de 70 doentes recolhidos das ruas de Salvador. O episódio é considerado a origem da OSID (Obras Sociais Irmã Dulce), instituição filantrópica fundada por ela dez anos depois.

O primeiro milagre atribuído a ela e que lhe rendeu a beatificação aconteceu em 2001, quando uma mulher havia sido desenganada pelos médicos depois de dar à luz devido a um quadro grave de hemorragia.

Além de Irmã Dulce, outros quatro beatos serão canonizados no mesmo dia: John Henry Newman, Giuseppina Vannini, Maria Teresa Chiramel Mankidiyan e Margherita Bays.

A canonização de Irmã Dulce é a terceira mais rápida da história da Igreja Católica a partir da data da morte: 27 anos após seu falecimento, atrás da santificação do papa João Paulo II (9 anos após sua morte) e de madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento).

Da Redação, com a Folha e o A Tarde

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