A paraibana de 19 anos que saiu para comprar fraldas e foi encontrada morta em um matagal de Alumínio (SP), na tarde dessa quarta-feira (11), tentou se defender das agressões. Segundo a Polícia Civil, o corpo da vítima apresentava marcas. Nenhum suspeito foi identificado. O corpo está sendo velado nesta quinta-feira (12), em Alumínio. Aline era natural do município de Riacho dos Cavalos.
“Não se sabe como, mas ela tem lesão de defesa. Ela tem mancha no pescoço, mas não se sabe do que, se é uma esganadura, por exemplo. Também tem lesão na mão, a princípio sem perfurações. São lesões características de defesa”, explica a delegada Luciane Bachir, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de Sorocaba (SP), em entrevista à TV TEM.
A jovem Aline foi achada em uma área de mata cercada por residências na Vila Santa Luzia. A identificação foi feita com base nos traços da vítima e de pedaços do vestido que ela usava no dia do desaparecimento.
“Estamos averiguando todas as possibilidades. Os exames vão confirmar se houve ou não violência sexual contra a Aline”, conta a delegada.
Aline tinha sido vista pela última vez quando saiu a pé de casa para ir até a farmácia comprar fraldas para a filha, de um ano e nove meses.
Equipes de buscas se mobilizaram desde domingo para encontrar a jovem. A polícia teve o apoio de cães farejadores da Guarda Municipal de Itupeva. O corpo de Aline foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba (SP).
Câmeras de segurança
À TV TEM, a mãe de Aline, Maria Zuleide Silva, disse que a filha não costumava sair sozinha e que, geralmente, só saía para ir até a igreja ou acompanhada com a família.
Imagens feitas por câmeras de segurança de casas e comércios de Alumínio mostram Aline momentos antes de desaparecer. Em um vídeo, a jovem aparece entrando na farmácia onde compraria as fraldas. Em outras imagens, Aline aparece passando por ruas da cidade, sempre sozinha.
Segundo a polícia, Aline tentou usar um cartão corporativo do marido para comprar as fraldas, que não funcionou porque estava desativado pela empresa onde o companheiro trabalhava.
Do G1