Mulheres são mais vulneráveis à perda dentária do que os homens

By 27 de setembro de 2019Brasil


Por conta de condição hormonal, que varia muito ao longo da vida, as mulheres, são muito mais suscetíveis do que os homens a apresentarem problemas dentários e, em especial, a perda dos dentes. O período da gravidez, por exemplo, é especialmente delicado para a saúde bucal, segundo a cirurgiã dentista Bruna Ghiraldini, especialista em periodontia.

Nessa fase, o organismo recebe uma carga intensa de hormônios estrogênio e progesterona, substâncias que promovem modificações vasculares, facilitando o ataque de bactérias nas gengivas. “Pessoas mais suscetíveis podem desenvolver gengivite que, caso não seja tratada adequadamente, leva à perda dentária”, alerta.

Também na idade madura, com a modificação hormonal que reflete em todo o organismo, a incidência de danos à saúde bucal aumenta. Desde a proximidade do final do ciclo menstrual (o chamado climatério), que acontece a partir dos 45 anos, a cavidade oral se ressente sob muitos aspectos. “A gengiva, por exemplo, diminui de volume e se retrai, situação que se intensifica com a chegada da menopausa, o que pode afetar a sustentação dos dentes e aumentar as chances de perda”, explica Ghiraldini.

Outros fatores de risco são osteoporose (frequente na menopausa), tabagismo, diabetes, mordida inadequada, hábito de ranger os dentes, estresse e até mesmo a anatomia da boca. “Isso porque os homens, em geral, apresentam maior diâmetro dos dentes, comparado com os das mulheres. Isso os torna, também, mais blindados contra os problemas dentários”, explica a especialista.

“Para enfrentar essa perda óssea nos dentes, que muitas vezes ocorre a partir de uma aparentemente inocente inflamação da gengiva – e isso pode acontecer em qualquer idade, com agravante no envelhecimento –, existem algumas formas de cuidado que auxiliam na prevenção”, alerta a especialista. “Contudo, se a inflamação não for tratada corretamente, já no início, pode levar à perda dos dentes, pois o que ocorre é que irá faltar osso para apoiá-los”, pontua.

A dentista comenta que é muito difícil um tecido ósseo perdido vir a crescer novamente, independentemente do que ocasionou sua perda. “A alternativa, quando isso não acontece, é a pessoa passar pelo procedimento de um implante dentário. “Felizmente a tecnologia hoje oferece possibilidades seguras, com custo acessível e bastante eficientes de tratamento”, diz.

Sorriso e mastigação preservados

Ela ressalta, ainda, que um implante adequado contribui para a estética da boca, mas esse não é o único motivo que deve levar alguém a procurar tratamento. “O implante garante a reabilitação da atividade mastigatória, com forte influência na saúde física e psíquica da pessoa que sofreu a perda óssea.”

Entre os produtos considerados de ponta no mercado hoje, existem implantes dentários produzidos no Brasil, com excelente performance e custo benefício. Um desses exemplos é o Strong SW Plus, implante fabricado pela S.I.N. Implant System e que já começa a ser exportado para todo o mundo. Seu diferencial principal, entre outros, está na superfície revestida de nanocristais de hidroxiapatita, material desenvolvido a partir de nanotecnologia, capaz de otimizar a formação óssea.

Sobre perda óssea dos dentes em mulheres

· Flutuações hormonais;

· Osteoporose;

· Tabagismo;

· Diabetes;

· Mordida inadequada;

· Inflamações na cavidade bucal;

· Hábito de ranger os dentes;

· Estresse

· Anatomia da boca.

Como evitar

· Fazer uma boa higiene bucal, com escovação e uso de fio dental;

· Visitar o dentista com frequência, especialmente durante o período de gestação e quando se aproxima a menopausa;

· Ter uma alimentação saudável e evitar os fatores de risco;

· Manter sob controle o estresse e doenças metabólicas;

· Caso o problema apareça, é possível restaurar a auto-estima e a saúde bucal com um implante dentário, que substitui satisfatoriamente a raiz dos dentes e tem excelente durabilidade.

Da Folha Vitória

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