CPI do Feminicídio reúne movimentos sociais para potencializar investigação dos crimes contra as mulheres

By 2 de outubro de 2019Machismo mata, Paraiba

A CPI do Feminicídio realizou nesta quarta-feira (2) mais uma reunião da comissão. O encontro contou com a participação de representantes  dos movimentos sociais, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Polícia Civil da Paraíba. A discussão foi para traçar estratégias de enfrentamento aos crimes.

O objetivo da reunião desta quarta foi o de dar início às primeiras as oitivas. Estavam presentes o Cunhã Coletivo Feminista e a Flor Mulher de Santa Rita.

A representante do Cunhã Movimento Feminista, Hildevânia Macedo, ressaltou os principais fatores, segundo o movimento feminista, que levam ao aumento do feminicídio. “Um dos fatores mais importantes que levam ao aumento dos crimes contra a mulher é a ausência de implementação das políticas públicas. Além da questão do orçamento, já que os feminicídios acontecem tanto no âmbito privado como no público, em circunstâncias e contextos diversos, em que as discriminações e menosprezos com a condição feminina assumem variadas formas, mais ou menos evidentes”, disse a ativista

Hildevânia Macedo, ao centro

Entre os encaminhamentos, ficou a decisão de realizar sessões itinerantes em alguns municípios paraibanos, além de convidar a deputada delegada, Marta Rocha, do Rio de Janeiro, para debater os índices da criminalidade contra a mulher.

“Nós tratamos das oitivas junto aos movimentos sociais e de como vamos conduzir os encaminhamentos desta CPI. Contamos com a participação de pessoas importantes nessa reunião para acompanhar os trabalhos, a exemplo de delegadas, professores, entre outros. Também ficou acordado o convite para que o secretário Executivo de Gestão de Rede de Unidades de Saúde, Geraldo Antônio de Medeiros comparecer a reunião da comissão para repassar informações sobre o tema no Estado”, afirmou Cida Ramos.

Dentro do cronograma de atividades da CPI estão previstas reuniões de trabalho, audiências públicas regionalizadas nas 14 regiões geoadministrativas do estado, com os prefeitos dos municípios e na Assembleia Legislativa, em parceria com a Comissão dos Direitos da Mulher.

da redação, com informações da ALPB

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