A história da lutadora de MMA que vingou as mulheres quando encontrou um maníaco pelo caminho

By 30 de abril de 2020Lute como uma garota

Algumas meninas usam o termo Lute como uma Garota ao pé da letra.

Foi o que aconteceu com Maria Ribeiro, 27 anos, lutadora de MMA.

Ela estava saindo de casa para ir ao supermercado em Sinop, Mato Grosso, no último domingo (26). Quando ela, a irmã e uma amiga estavam entrando no carro, um homem, que passava de bicicleta parou, mostrou o pênis e começou a se masturbar em público. Ele tentou fugir, mas Maria foi atrás. “Eu comecei a xingá-lo e ele saiu pedalando rápido a bicicleta. De carro, passamos a persegui-lo. Até que, quando ele entrou em uma determinada rua, eu desci do carro e corri atrás dele, o alcançando. Na hora eu estava tão nervosa que o agredi com tapas e o imobilizei pelo pescoço”, contou a lutadora.

Maria disse também que pessoas que estavam próximas a seguraram para que ela parasse de agredir o importunador. “Fiquei transtornada porque pensei nos meus sobrinhos pequenos que moram em casa. E se fosse com eles ou com alguma mulher que não sabe se defender? Eu só fui atrás dele porque esse tipo de situação sempre acontece com as mulheres, elas sempre são vítimas de pessoas assim. Eu não aceito esse tipo de situação”, completou ela.

A polícia foi chamada e o homem foi detido. Na segunda-feira, a lutadora foi até a Delegacia da Mulher para dar andamento no caso, mas o homem foi liberado menos de 24 horas do ocorrido. “Isso revolta porque as nossas leis são muito brandas e não deixam esses caras na cadeia. Dá nojo desse tipo de gente, mas espero que ele tenha aprendido” diz Maria.

A Polícia Civil afirmou que o suspeito foi levado para a Central de Flagrantes, ouvido pelo delegado e assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência pelo crime do artigo 233 do Código Penal, de ato obsceno, que prevê pena de três meses a um ano de detenção. Por ser um crime de pequeno potencial ofensivo, diz a polícia, o suspeito responde em liberdade. Foi perguntado por que o crime não foi registrado como importunação sexual, com pena prevista de 1 a 5 anos de reclusão, mas a Polícia Civil não respondeu.

da redação, com informações da Revista Forum

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