Praticidade em tempos de pandemia: que tal raspar a cabeça?

By 6 de maio de 2020Lute como uma garota

Falta de salão, insatisfação com o visual, desejo de liberdade, ansiedade, tédio… Um conjunto de fatores e sentimentos ligados à pandemia do novo coronavírus tem levado mulheres — daqui e de fora — a radicalizarem. Nas redes sociais, pipocam imagens de pessoas que, durante o isolamento social para quem pode ficar em casa, se desfizeram da cabeleira, passando a máquina na cabeça. E quem ousou conta estar muito satisfeita com a transformação. É o caso da cantora de rock Neíra Nazareth: ela deixou para trás o cabelo Chanel com bico e adotou a cabeça quase totalmente raspada. O que sobrou, rente ao couro cabeludo, pintou de azul.

Editoriais de moda —internacionais, inclusive — apontam essa como uma tendência da quarentena. E mulheres de (muita) personalidade têm encarado sozinhas essa transformação na frente do espelho. Neíra sempre gostou de mudar, tem várias tatuagens, mas nunca tinha indo tão longe, e sem ajuda profissional.

— Com esse negócio de quarentena, sem ter muita coisa para fazer, comecei a arrancar meu cabelo. Já cheguei a tratar isso antes, mas hoje amamento e não posso tomar os remédios —diz ela, de 29 anos, mãe de Pedro, de 1 ano e 7 meses.

Depois de muita pesquisa na internet, ela aprovou:

— Por que não posso ser tão feminina quanto a mulher que tem cabelão? Estou me sentindo livre, por inteiro, sem moldura.

É um caso a se pensar.

do site Extra

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