Ela tinha mais de 50 de uma carreira sólida.
Deu vida à personagens inesquecíveis.
Ganhava mais de R$ 200 mil por mês num dos contratos mais longevos da TV brasileira.
Mas em algum momento da história, a Malu Mulher, a Viúva Porcina e a Raquel se perderam. Essas mulheres eram fortes, decididas. Donas do seu próprio destino, influenciaram milhões de brasileiras ao longo das gerações.
Hoje, Regina Duarte amarga a eliminação mais triste da sua jornada. Virou uma caricatura de si mesma. Era esperado que uma artista com tanto renome pudesse trazer alguma seriedade à um governo que sempre se mostrou desastroso.
A namoradinha do Brasil perdeu a vaga para o “namoradinho da Malhação”. Que espetáculo triste. Quase sentimos pena.
Mas a Terra, ela não gira. Ela capota.
Chega a ser injusto, e irônico, que uma mulher seja a que mais representa a Lei do Karma no governo Bolsonaro. Ela está pagando em vida, ao vivo e a cores, pelo posicionamento esdrúxulo, pela atitude arrogante e pelos devaneios sociopatas que tanto fez questão de demonstrar.
Ainda em janeiro, quando começou o noivado com a Secretaria da Cultura, dizíamos que naquele momento, o medo era nosso. Passados quase 5 meses, o único medo é de cruzar com ela na rua. Do pouco que se esperava pela pasta, o nada.
Pobre Regina.