Em meio à mortes de gestantes por Covid-19, aquece o coração histórias como a de Patrícia Pereira.
Moradora do Pará, Patrícia estava grávida de 8 meses, e diante de um quadro grave de Covid-19, ela foi transferida numa UTI aérea para Brasília, onde passou por uma cesariana de emergência. Mãe e filho sobreviveram, mas Patrícia continuou em sedação por 6 dias, até que seu quadro se estabilizasse.
Foi quando ela pôde conhecer seu bebê, Pierre, por meio de uma vídeo chamada. Se quiser chorar, pode.
Quando Patrícia despertou da sedação, seu primeiro pedido foi conhecer seu filho. Por causa do risco de contaminação pelo vírus, o encontro não pôde ser presencial. As equipes da UTI Adulto e da UTI Neonatal do Hospital Santa Helena, no entanto, inventaram uma maneira emocionante para que a mãe visse Pierre. Mais uma vez, as enfermeiras são heroínas, Salvar vidas também envolve cuidar do emocional de seus pacientes.
“Não existe situação mais comovente em nossa profissão. Nada pode ser mais recompensador para todos os esforços e riscos que assumimos nesta frente de batalha pela vida”, disse o diretor-geral do hospital, Hernandes Aguiar.
Pierre nasceu saudável e forte. Mãe e filho já receberam alta e passam bem.