Receber o diagnóstico de um câncer de mama é extremamente desafiador para mulher que terá que lutar contra a doença e para os familiares e amigos que compartilham a vivência diária. O psicólogo da MedPrev do Hapvida em João Pessoa, Anderson Felipe, explica que manter a autoestima mesmo diante do impacto pessoal e emocional gerado pela confirmação da doença é fundamental. “Manter a autoestima elevada proporciona um empoderamento à mulher e faz o processo do tratamento ficar um pouco menos difícil”, declara, aprontando que psicoterapia e fé são aliados importantes nessa jornada de luta contra o câncer.
O especialista esclarece que a autoconfiança, mesmo que debilitada por hora, necessita de reparos com a parte psicológica e momentos que agreguem bons pensamentos e diálogos produtivos. “Em alguns casos os próprios pacientes demonstram que não irão se abalar e que existem muitos motivos para se viver, impulsionando assim outros fatores que favorecem a manutenção da autoestima e a não desistir”, esclarece.
Anderson Felipe lembra que além da psicoterapia se torna uma aliada forte nesse processo de tratamento, a fé também é um dos principais suportes na luta da mulher com câncer de mama e está presente em boa parte das pessoas que se submete ao tratamento. “Trabalhos artesanais em ONGs com enfoque na causa e encontro de amigos estão também entre os pontos importantes para a melhora da auto estima e relatos de experiências”, elenca o psicólogo.
Familiares e Amigos – Outro aspecto que está ligado diretamente ao tratamento é o apoio de familiares e amigos, em estar promovendo momentos felizes e que favoreçam o bem-estar e a saúde psíquica. O psicólogo do Hapvida reforça que proporcionar momentos atrativos e adversos que envolva a mulher e promover diálogos que tragam outras temáticas e assuntos do interesse da mesma, que sejam leves e que seja algo sobre o que a mulher goste de falar, ocupando assim a mente de forma mais saudável.
Anderson Felipe explica também que é de extrema importância a participação dos entes queridos em todo o processo do tratamento. “A mulher se enxerga muito sensível e vulnerável, muitas vezes sem esperança e boas perspectivas ao tratamento submetido, principalmente quando se depara com uma situação de mastectomia, necessitando de encorajamento, apoio psicológico, tratando-se principalmente contexto emocional”, reforça.