Vocês lembram dessa história?
Dia 22 de dezembro de 2019, Marcelo Augusto discutia com a esposa, Francine Rego, sobre a ceia de natal. Francine em algum momento disse que estava grávida. Passada a discussão, eles foram fazer sexo. Durante a relação, Marcelo Augusto pegou uma lâmina e assassinou a esposa. No mesmo dia, Marcelo fez uma publicação no Facebook pelo perfil de Francine, como se ela estivesse, por algum motivo, pressionada pela família a acabar o casamento.
Pois bem, Marcelo foi preso, confessou o crime e aguarda julgamento por feminicídio. Mas quase um ano depois do crime, as investigações apontam que, além de ter escrito no perfil do facebook se passando pela esposa assassinada, Marcelo chegou a escrever uma carta para a família, também se passando por Francine.
Em um trecho, o homem escreveu: “Decidimos partir juntos. Queríamos família junta nos apoiando, mas é um inferno tanto dos dois lados. Que vocês sintam o peso do que nos fizeram passar”.
Em 7 de agosto deste ano, o juiz determinou que o homem seja julgado pelo Tribunal do Júri — a data ainda não foi marcada.
A defesa recorreu da decisão e os autos foram para o Tribunal de Justiça. No entanto, os desembargadores mantiveram a decisão da primeira instância no dia 30 de novembro.
O laudo necroscópico de 16 de setembro, anexado aos autos em 1 de dezembro, aponta que a vítima teve um corte na garganta, fratura no punho direito e traumatismo craniano.
Durante um interrogatório, Marcelo afirmou que usou uma lâmina para matar Francine durante uma relação sexual.
Segundo o laudo do Instituto médico legal (IML), os ferimentos causaram parada respiratória, parada cardiocirculatória, inconsciência, hipotermia e desidratação. As lesões causadas na vítima foram de 16 e 6 centímetros, além de uma fratura no punho direito.
Relembre o caso: