A morte da garota Camila Fernanda, 15 anos de idade, causada pela COVID-19, foi um fato atípico na divulgação dos boletins epidemiológicos das principais cidades do leste de Minas, na última segunda-feira (28/12). Esses boletins sempre registram mortes de pacientes idosos ou com outras doenças, que se agravam com a COVID-19. Camila era jovem e saudável. Morava em Santana do Paraíso e não tinha outras doenças.
Segundo depoimento de amigos de Camila, postados nas redes sociais, ela sentia falta de ar intensa quando foi levada ao hospital, em Ipatinga. Chegou a ser carregada no colo em sua casa, porque não tinha forças para andar.
Os exames realizados atestaram resultados positivos para a doença. Os familiares foram informados quanto à causa das mortes e os trâmites a serem seguidos nos sepultamentos.
Profissionais de saúde, profissionais de segurança, idosos com idade igual ou superior a 60 anos, pacientes com condições clínicas de risco, populações ou grupos sociais de alta vulnerabilidade (indígenas, quilombolas, ciganos, circenses e população em condições de rua), são as categorias que poderão fazer esse exame.
O restante da população com casos leves ou suspeita de Síndrome Gripal seguirá os protocolos de isolamento e medicação e passará pelo teste rápido a partir do 14o dia na UBS de origem.
Do Estado de Minas