Aumento do trabalho doméstico. Cuidado com os idosos da família. Responsabilidade por acompanhar as aulas das crianças. Violência doméstica e queda na renda econômica. Que os impactos da pandemia da Covid-19 entre as mulheres foi maior e mais cruel, nós já sabíamos. O que precisamos saber agora é que, quando e se a reação econômica começar, estaremos no fim da fila.
De acordo com matéria publicada no Jornal A Tarde, o mercado de trabalho formal mostrou reação no segundo semestre de 2020 em meio à pandemia da Covid-19. Entretanto, as contratações de homens para vagas com carteira assinada sobem mais do que para mulheres.
As trabalhadoras, que já eram minoria entre os empregados formais, perderam ainda mais espaço desde março, quando teve início a crise provocada pelo coronavírus. Foram criadas 107,5 mil vagas com carteira assinada para trabalhadores do sexo masculino, no período de março a novembro. Para as mulheres, no mesmo período, foram fechados 220,4 mil postos de trabalho formais.
Ou seja, há menos profissionais do sexo feminino com carteira assinada. Com isso, o Brasil registra um saldo negativo de 112,9 mil empregos na pandemia, puxado pelas demissões de mulheres.
da redação
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