O desespero de uma mãe adotiva que pode perder a filha de 8 anos por decisão da Justiça

By 25 de fevereiro de 2021Lute como uma garota

Uma campanha chamada #FicaVivi vem chamando a atenção nas redes sociais. A menina de 8 anos está correndo o risco de perder sua família adotiva. Isso porque o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu que a criança poderia ficar com a avó paterna.

Em estado de completo desespero, os pais “do coração” da menina lançaram a campanha para tentar sensibilizar a Justiça a reverter a decisão. O julgamento acontecerá na próxima quinta-feira (25).

“O Tribunal de Minas, de maneira violenta e se esquecendo da sua obrigação constitucional de proteção da criança, a quer arrancar dos braços dos únicos pais que ela conhece, que a amam e cuidam há 6 anos, e entregá-la a uma avó que ela não conhece e que, certamente, permitirá que o genitor, destituído e cumprindo pena por assassinar o próprio pai, em prisão domiciliar na casa dessa avó, tenha contato com a pequena V.”, diz trecho da petição. “Não podemos concordar com esta violência contra a pequena Vivi!”, completa.

A petição está hospedada na plataforma Change.org e é direcionada ao TJMG e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A mobilização conta com o apoio de um abaixo-assinado que já engaja 335 mil pessoas.

Aos 2 anos, Vivi foi retirada de sua família biológica em decorrência de maus-tratos. Depois de um ano no abrigo, entrou para a fila da adoção e ganhou um novo lar: o do casal Carolina e Manuel, que há tempos aguardava por um filho.

Nesta quarta-feira (24/02), foi realizada uma manifestação em formato de carreata até a porta do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, com carro de som e balões, a fim de tentar sensibilizar a Justiça.

Sandro aproveitou a oportunidade para desabafar e fazer um alerta à população e ressaltou que a doença tem levado à morte jovens, que inicialmente não sofriam tantos danos pelo novo Coronavírus.

Do Estado de Minas

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