Uma ideia fixa na cabeça. Falta de leitura e de conhecimento. Ignorância total. Carlos Bolsonaro conseguiu, em poucos segundos, demonstrar que é totalmente inapto para o cargo que ocupa como vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, uma vez que não se apropria nem dos temas que estão em pauta.
Durante deliberação da Câmara dos Vereadores do Rio sobre a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o vereador tirou de algum lugar, que LGPD tinha algo a ver com LGBT. Ideia fixa, lembram?
Carluxo tentou demonstrar todo o seu (vazio de) conhecimento ao comentar sobre “autodeterminação informativa”, termo de origem alemã que nada mais é do que o direito do indivíduo de saber quem tem acesso ao seus dados pessoais e como eles são usados.
Mas assim como uma criança de 5 anos que lê sobre os fundamentos de física quântica, Carlos Bolsonaro deu sua própria interpretação ao termo:
Carluxo disse que considera “uma aberração gigantesca”, pois é preciso respeitar “a Ciência que tanto falam”.
“Não é piada o que estou falando, presidente. O artigo segundo, inciso dois, quando ele fala de respeito à privacidade, fala em autodeterminação informativa. Olha o tom delicado desse inciso, que a gente tem que levar adiante para discutir e quem sabe emendar, respeitando a biologia do ser-humano, como é uma coisa muito complicada. Você vê por aí gente que se autodetermina tigre, leão, jacaré, papagaio, periquito… Novamente, repito, não é piada. A partir do momento que se coloca isso, ignorando legislações superiores que caracterizam o sexo da pessoa, como homem ou mulher, x ou y, baseado na Ciência, com uma característica de autodeterminação, coloca em situação delicada tanto a pessoa que se autodetermina como as pessoas que estão ao redor dela.”
Os demais vereadores que acompanhavam a fala não precisaram falar, só sentir.