Caso Patrícia: na cadeia, suspeito esmurra paredes e confessa a presos que “matou uma boyzinha”

By 29 de abril de 2021Sem categoria

A juíza Virgínia de Lima Fernandes, da Vara de Execução de Penas Alternativas de João Pessoa, decretou sigilo nas investigações do caso envolvendo a morte da estudante pernambucana Patrícia Roberta, de 22 anos, assassinada em Gramame, na capital paraibana. A decisão, segundo despacho da magistrada, é para que a investigação não seja prejudicada.

“Determino que o processo seja colocado em sigilo para [que] não ocorra nenhum fato que venha a atrapalhar as investigações em andamento”, disse. A decisão foi tomada durante a audiência de custódia do principal suspeito pelo assassinato de Patrícia, Jonathan Henrique Conceição dos Santos, de 23 anos. O acusado teve a prisão decretada e foi encaminhado ao presídio do Róger.

Informações que chegaram à redação do Paraíba Feminina afirmam que enquanto esteve detido na carceragem da Central de Polícia, Jonathan passou todo o tempo esmurrando as paredes, e teria afirmado aos outros detentos que teria assassinado uma moça. “Ele não dormiu, esmurrou a parede a noite toda. O delegado teve que descer na carceragem. Ele disse que não ia falar nada, mas contou aos presos na carceragem que matou uma ‘boyzinha'”, nos relatou uma fonte que preferiu não se identificar, mas que trabalha na Central.

A ex-companheira de Jonhatan, que tem uma filha com o acusado. relatou em entrevista a uma emissora de rádio, que ele nunca foi “uma pessoa normal”, e que apesar de ser um pai presente quando a criança era mais nova, ele maltratava a bebê. “Ele batia nas pernas dela para ela chorar e cansar, até dormir”.

A jovem acredita que a atual companheira, que está grávida de cinco meses, estaria envolvida no crime.

De acordo com a delegada Emília Ferraz, a atual namorada de Jonathan, que está grávida de 5 meses, deu declarações divergentes à imprensa e à polícia. Enquanto para a mídia, ela afirmou que passou o fim de semana com o suspeito, no apartamento em que costumava viver com ele, e não tinha visto Patrícia no local. À polícia, ela contou que passou o sábado e o domingo com Jonathan, mas em uma residência em Mangabeira. A casa seria de uma travesti com quem Jonathan também mantinha um relacionamento.

Segundo a delegada, a namorada de Jonathan relatou que eles passaram o sábado e o domingo usando drogas nesta casa. Os horários batem com o período em que Patrícia Roberta ficou trancada no apartamento do suspeito.

 

da redação, com informações do Parlamento PB e do portal Paraíba em Pauta

 

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