Dados do último levantamento do instituto Datafolha divulgado nesta quinta-feira (9) pelo jornal “Folha de S. Paulo” apontam que o pensamento de esquerda tem mais força entre mulheres, jovens de 16 a 24 anos, pessoas quem tem renda familiar de até cinco salários mínimos e pretos.
A direita, por outro lado, avança entre homens, faixa etária acima de 60 anos, pessoas com renda acima de dez salários e brancos.
Isso diz muito sobre a percepção da vivência socioeconômica do país. Mulheres, jovens e pessoas pretas são as que produzem, as que sustentam e as que mais sofrem violência.
Homens velhos, brancos e ricos, são justamente os que estão no topo da cadeia alimentar, cheios de privilégios e nem um pouco interessados em quem está na base.
O Datafolha chegou a esses dados por meio de uma avaliação socioeconômica sobre o perfil ideológico dos brasileiros. O instituto classificou os entrevistados por meio de uma série de perguntas sobre temas como drogas, homossexualidade, impostos e armas.
Segundo o levantamento, 49% da população se identifica com a esquerda, enquanto 34% está mais próximo a ideias da direita. No levantamento anterior, em 2017, 41% se identificavam com a esquerda e 40% com a direita.
A pesquisa Datafolha foi feita de modo presencial com 2.556 pessoas com 16 anos ou mais nos dias 25 e 26 de maio. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
da redação, com informações do g1