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Praia de Cabo Branco.
foto: Agê Santana
Na noite da última terça-feira (14), foi realizada em João Pessoa a primeira reunião organizada pelos Movimentos Populares e gabinete do vereador Marcos Henriques (PT) para discutir o projeto apresentado por Cícero Lucena no início do mês na Câmara Municipal. Na avaliação do presidente da ONG MovSocial, ex-sindicalista Arimatéia França, que esteve presente na reunião, a prefeitura da capital, encontra-se no total descompasso com o Meio Ambiente, repetindo o comportamento sem diálogo, assim como aconteceu em outros projeto como por exemplo, a execução do “Cidade Sustentável”. França pede que antes de qualquer ação por parte da prefeitura seja realizado um amplo debate sobre a necessidade, ou não, da ampliação da faixa da areia das praias mais visitadas e belas da capital paraibana.
“Foi o que fizemos ontem no primeiro encontro entre ambientalistas, pesquisadores da UFPB e até deputados estaduais: Debatemos e discutimos. Todos queremos saber quais são as explicações e justificações de Cicero Lucena para propor um projeto dessa envergadura em nosso litoral. O que ele objetiva exatamente com esse projeto? É o que todos queremos saber e vamos abrir um diálogo com a sociedade civil organizada, já que ele disse que o tal projeto vai custar em torno de 200 milhões de reais. Dinheiro da população que poderia ser aplicado em obras estruturantes”, argumentou França.
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Arimatéia França durante reunião de 3ª feira
Na avaliação do presidente do MovSocial está claro que a prefeitura precisa ouvir biólogos, pesquisadores da UPFB e UFPE sobre o que pode ocorrer nas correntes marítimas existentes no litoral paraibano. “ Percebe-se que Lucena age de acordo com impulsos de seus pares. É preciso buscar o diálogo. Agora é mexer em algo que existe há milhões de anos e que poderá resultar numa tragédia ambiental”, questiona França.
Segundo o presidente do MovSocial está na hora de todos os ambientalistas se unirem na defesa da integralidade das praias do Cabo Branco, Tambaú e Manaíra. “As obras de contenção da Barreira do Cabo Branco vem ocorrendo há anos e ninguém, até hoje, falou em ampliar a faixa da areia das praias. Qual o real interesse do prefeito e do seu secretário e empresário da Construção Civil, Willian Montenegro”, questionou Arimatéia França.