Sem transar depois dos 50? Confira dicas incríveis pra unir a experiência com prazer

By 27 de março de 2021Lute como uma garota

Mature female friends laughing outdoors

Sem transar depois dos 50? Não estamos mais na idade média. Se você chegou nessa fase e notou diferença na vida sexual, fique tranquila. É normal que o corpo e as reações se modifiquem com o passar dos anos, e no caso das mulheres, ainda mais. Mas o que fazer para manter a atividade sexual de maneira prazerosa e segura após essa idade?

1. Mantenha a saúde física e mental: o corpo e a energia mudam, o que não precisa mudar é o desejo sexual. Nesse sentido, o exercício físico é de extrema importância, pois contribui para manter a forma e melhorar a elasticidade do corpo. Além disso, promove um bem-estar porque aumenta a liberação do neurotransmissor chamado serotonina, que é antidepressivo.

2. Invista no sexo preliminar: sim, as preliminares são ainda mais importantes nesse momento da vida. Todo o corpo é sensível e pode ser estimulado ao toque, especialmente seios e genitália. O clitóris é o órgão responsável pelo prazer sexual maior e pelo orgasmo. Cerca de 80-85% das mulheres só atingem o clímax com o estímulo do clitóris. Portanto, as preliminares são essenciais para acender a chama. Use a criatividade.

3. Tente algo diferente: após anos de relacionamento é comum que muitos casais acabem caindo na rotina e, consequentemente, o desejo sexual diminua. E a medida que o tempo passa, eles deixam de investir nos jogos de sedução, e o sexo vai ficando para trás. Por isso vale tentar um estimulante diferente.

Os vibradores e brinquedos eróticos são ótimas opções. Eles estão na “moda” e podem ser usados individualmente ou com parceiros e parceiras — não tem idade para usar e você pode se surpreender. Mas fique atenta: comprar muitos objetos de uma única vez pode gerar ansiedade e receio. A dica é começar aos poucos.

4. Diálogo: essa é a chave para qualquer relacionamento duradouro. Além disso, nessa idade, o casal já adquiriu maturidade suficiente para vencer os tabus e limitações. Por isso fale abertamente sobre tudo: o que gosta, os desejos, o que não gosta. E lembre-se: ninguém precisa apenas agradar o parceiro ou a parceira, sexo tem que ser bom para os dois, ou para as duas.

5. Melhore seu repertório sexual: para vencer a rotina é preciso aprender as várias maneiras de sentir prazer. Invista numa leitura, filmes, faça uma visita ao sex shop. Essas podem parecer dicas simples, mas nem todas fazem. Estimular uma fantasia é importante para ter mais desejo espontaneamente.

6. Use tecnologia: se você é tímida e não se sente confortável em falar, use a tecnologia a seu favor. Escreva para ele ou para ela e combinem conversas picantes pelos aplicativos.

7. Toque: se permita tocar, não apenas quando estiverem num encontro sexual, mas sempre. Pequenos gestos e contatos físicos, além de expressar afeto/carinho, podem também despertar o desejo.

8. Invista individualmente no erotismo: pense em sexo. Afinal, pensamos em diversas responsabilidades da vida como trabalho doméstico, vida profissional, finanças e filhos diariamente. Então por que não pensar em sexo e erotizar a mente? Ninguém vê e nem percebe. Só você usufrui dos pensamentos, que podem resultar em desejo.

9. Fique sempre confortável: identifique quais as melhores posições para você e vá em frente!

10. Paciência: seja paciente consigo mesmo. Se você fez tudo que estava ao seu alcance, mas não rolou, não precisa se culpar ou achar que é o fim da relação sexual. Isso pode acontecer com qualquer casal, independente da idade.

11. Procure manter a forma: a menopausa produz uma redução drástica do estrogênio, aumentando a gordura abdominal. Isso pode refletir na autoestima da mulher e comprometer o desejo sexual.

12. Cuidado com medicamentos: vale ficar de olho se algum medicamento está dificultando a relação sexual. Os inibidores seletivos da receptação da serotonina (fluoxetina, paroxetina, sertralina, etc), os benzodiazepínicos, bem como determinados antidepressivos podem afetar negativamente a função sexual da mulher. Na dúvida, consulte uma especialista.

13. Cuide da “sua amiga”: na transição da menopausa e após esse período é frequente o ressecamento vaginal e a redução da lubrificação durante a relação sexual, que podem levar à dor conhecida como dispareunia. Ou seja, mesmo que a excitação esteja lá em cima, a lubrificação não acompanha. Nesses casos, procure uma ginecologista para solicitar um medicamento, hidratante vaginal ou até mesmo uma fisioterapeuta pélvica. Mas até resolver o problema, uma opção é usar lubrificantes.

14. Todos os momentos devem ser confortáveis. E vale ressaltar que o melhor sexo não tem a ver, necessariamente, com frequência, mas, sim, com qualidade. Uma relação de anos, por exemplo, tende a ser cada vez mais confortável e íntima.

da redação, com informações do Viva Bem

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