Como alcançar mulheres com deficiência que, muitas vezes, não encontram sua luta representada? Como dizer para elas que não estão sozinhas na busca por informação e qualidade de vida?
Essas são algumas das propostas trazidas pelo Coletivo Feminista Helen Keller no guia especial para mulheres com deficiência no Brasil, lançado nesta segunda-feira, 25. Intitulado Mulheres com Deficiência: Garantia de Direitos para Exercício da Cidadania, o documento também faz articulação e ação política para o exercício da própria cidadania.
O movimento faz parte da ação “Ampliar a relevância, o reconhecimento e o impacto da atuação das OSCs no Brasil”, iniciativa apoiada pela União Europeia.
O guia traz o resgate histórico sobre o movimento de pessoas com deficiência, modelos da deficiência e as contribuições ao e do movimento feminista. Além disso, aborda temas como saúde, direitos sexuais e reprodutivos, educação sexual emancipatória, educação, trabalho, violência e acesso à justiça, todos escritos por mulheres com deficiência.
Para acessar o guia Mulheres com Deficiência: Garantia de Direitos para Exercício da Cidadania, basta clicar no link. Junto com o guia, o coletivo lançou um manifesto; veja aqui.
O que é o Coletivo Feminista Helen Keller
O Coletivo Feminista Helen Keller é um movimento de mulheres com deficiência que pauta a intersecção entre gênero e deficiência na construção de uma agenda política. O objetivo é aprofundar esse conhecimento e relacioná-lo com os demais movimentos feministas para facilitar o acesso à cidadania, que é atravessada pela desigualdade de classe, misoginia, sexismo, racismo e LGBTfobia.
O coletivo foi criado em setembro de 2018 e conta com mais de 40 integrantes distribuídas por todo o Brasil. O grupo atua nas redes sociais como Facebook, Instagram, possui um blog, na participação em eventos, no controle social, na execução de projetos e na constante busca pelo diálogo com o Movimento Feminista, de Pessoas com Deficiência, Mulheres e Direitos Humanos.
da Agência Patrícia Galvão