Sororidade e cidadania! Coletivos se unem e criam guia para mulheres com deficiência

By 27 de maio de 2020Lute como uma garota

Como alcançar mulheres com deficiência que, muitas vezes, não encontram sua luta representada? Como dizer para elas que não estão sozinhas na busca por informação e qualidade de vida?

Essas são algumas das propostas trazidas pelo Coletivo Feminista Helen Keller no guia especial para mulheres com deficiência no Brasil, lançado nesta segunda-feira, 25. Intitulado Mulheres com Deficiência: Garantia de Direitos para Exercício da Cidadania, o documento também faz articulação e ação política para o exercício da própria cidadania.

O movimento faz parte da ação “Ampliar a relevância, o reconhecimento e o impacto da atuação das OSCs no Brasil”, iniciativa apoiada pela União Europeia.

O guia traz o resgate histórico sobre o movimento de pessoas com deficiência, modelos da deficiência e as contribuições ao e do movimento feminista. Além disso, aborda temas como saúde, direitos sexuais e reprodutivos, educação sexual emancipatória, educação, trabalho, violência e acesso à justiça, todos escritos por mulheres com deficiência.

Para acessar o guia Mulheres com Deficiência: Garantia de Direitos para Exercício da Cidadania, basta clicar no link. Junto com o guia, o coletivo lançou um manifesto; veja aqui.

O que é o Coletivo Feminista Helen Keller

O Coletivo Feminista Helen Keller é um movimento de mulheres com deficiência que pauta a intersecção entre gênero e deficiência na construção de uma agenda política. O objetivo é aprofundar esse conhecimento e relacioná-lo com os demais movimentos feministas para facilitar o acesso à cidadania, que é atravessada pela desigualdade de classe, misoginia, sexismo, racismo e LGBTfobia.
O coletivo foi criado em setembro de 2018 e conta com mais de 40 integrantes distribuídas por todo o Brasil. O grupo atua nas redes sociais como Facebook, Instagram, possui um blog, na participação em eventos, no controle social, na execução de projetos e na constante busca pelo diálogo com o Movimento Feminista, de Pessoas com Deficiência, Mulheres e Direitos Humanos.

da Agência Patrícia Galvão

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