Farinha pouca, meu pirão primeiro.
A família Bolsonaro é toda feita de contradições. Vacina não serve, depois (de Lula) começa a servir. O próprio presidente já se contradisse várias vezes em relação à vacina, e a opinião já foi seguida por seus filhos. O mais velho, Flávio Bolsonaro expôs em seu twitter que não tomaria a vacina “seguindo a ciência”.
Porém… sua esposa, a dentista Fernanda Bolsonaro, se imunizou contra a Covid-19. De máscara, e com o nariz de fora, Fernanda compartilhou o momento em que recebeu a primeira dose do imunizante. “Essa semana tomei a 1ª dose da vacina contra Covid-19”, escreveu Fernanda, junto da hashtag “avante Brasil”.
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Fernanda foi vacinada no Distrito Federal, na leva de profissionais da saúde. Nesta semana, Secretaria de Saúde do DF abriu 2,2 mil vagas para vacinação desse público. Até o momento, o Distrito Federal já vacinou 12,9% da população-alvo. Já foram vacinadas 297.956 integrantes do grupo prioritário. Com a segunda dose, foram 75.485 vacinados, o que corresponde a 3,27% de cobertura.
Resgatamos aqui algumas declarações do presidente sobre a vacina:
- 26 de novembro de 2020: “Eu digo pra vocês: eu não vou tomar. É um direito meu.”, disse o presidente durante uma live.
- 15 de dezembro de 2020: “Eu não vou tomar a vacina e ponto final. Se alguém acha que minha agenda está em risco, o problema é meu e ponto final.”
- 17 de dezembro de 2020: “Alguns falam que eu tô dando um péssimo exemplo. Ou é imbecil (palmas) ou o idiota que tá dizendo que eu dou péssimo exemplo, eu já tive o vírus. Eu já tenho anticorpos. Pra que tomar vacina de novo? (…) Ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina, disse o presidente.”
O almoço de domingo na casa do sogro vai ser um pouco indigesto.