Faz menos de uma semana que denunciamos aqui o assassinato de Daiane Griá Sales, de 14 anos, adolescente indígena da reserva Terra do Guarita, no Rio Grande do Sul.
Nesta terça-feira (10), uma outra menina indígena foi estuprada e arremessada do alto de um penhasco de mais de 20 metros.
Raíssa da Silva Cabreira tinha 11 anos e pertencia à etnia Kaiowá, da Bororó, localizada no município de Dourados, no Mato Grosso do Sul. A criança não resistiu às violações e à queda e morreu. O caso bárbaro ocorreu na madrugada de segunda-feira (9).
Cinco homens foram presos pela Polícia Civil na tarde da terça e confessaram a autoria dos crimes. Entre eles estão dois adolescentes e um tio da menina. Segundo informações prestadas em depoimentos às autoridades estaduais, os criminosos relataram que resolveram jogar a criança do penhasco após ela ter reconhecido alguns dos autores.
Eles contaram ainda que obrigaram Raíssa a ingerir bebida alcoólica e que por conta disso ela perdeu a consciência em alguns momentos. Numa das vezes que a menina recobrou os sentidos ela teria dito que os denunciaria pelo que estavam fazendo.
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A pequena Raíssa teria sido pega pelos dois adolescentes que assumiram ter participado do crime. Eles a levaram para um lugar longe das casas da aldeia, onde a violentaram várias vezes. A vítima gritou muito por socorro e chegou a perder a consciência por algumas vezes. Ninguém ouviu suas súplicas, já que o local é ermo e afastado.
Após isso, teriam chegado os outros homens, maiores de idade, entre eles o tio da garota, que em vez de denunciar o crime e socorrer a vítima, passaram a abusar sexualmente dela também.
O corpo da menina foi encontrado apenas na tarde da terça (10) e encaminhado para o Instituto de Criminalística (IC) para passar por necropsia. Os peritos agora estão procedendo com outros exames para comprovar a violência sexual confessada pelos autores.
da redação, com portal Metrópoles
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